As redes sociais têm se tornado um ambiente mandatório para os coaches, afinal existe um processo de ganho de autoridade que pode ser acelerado vertiginosamente através da internet.
Agora, como o coach pode realmente usar as redes sociais para fechar processos de coaching?
Neste artigo vamos falar um pouco sobre o processo de fechamento nas redes sociais, estratégias para conquistar mais clientes e multiplicar o nosso faturamento.
Porque trabalhar somente a rede social é potencialmente perigoso
O coaching é um produto intrigante quando pensamos no processo de vendas – afinal, precisamos encarar a realidade: coaching não é um produto muito desejado.
Ninguém acorda pela manhã pensando “Uau, eu estou precisando passar por um processo de coaching!” – então o coach move um grande esforço para ter justamente aquilo que é mais disputado nos dias de hoje: a atenção das pessoas.
O grande bem que está sendo disputado por coaches iniciantes e até mesmo por grandes corporações é a atenção das pessoas, então nós precisamos concentrar o nosso foco em estar onde a atenção delas está, que são as redes sociais.
Nesta tarefa o marketing digital tem sido de grande ajuda, mas quando o foco se mantém apenas nas redes sociais – onde você está reunindo as pessoas conquistadas.
Vamos propor um pensamento rápido: se a rede social que você vem construindo a sua autoridade simplesmente resolver deletar a sua conta – o que você terá?
Se você disser “nada”, você está com grandes problemas.
Este é o conceito de construir uma casa em um terreno alugado – as pessoas que te seguem nas redes sociais não são suas, são da rede social.
O seu papel, neste caso, é de trazer estas pessoas para perto – e neste momento nós começamos a pensar em uma estrutura de marketing digital.
Estrutura do marketing digital
Então nós estamos dizendo que as redes sociais são irrelevantes? De forma alguma, elas são essenciais, mas não podem ser a sua única fonte de contato com as pessoas – o seu trabalho precisa ser de aproximar as pessoas, sair do papel de palestrar, de falar às massas, e chamar as pessoas para uma conversa mais próxima.
Você pode fazer isso por duas etapas: trazendo as pessoas para a sua casa, e colocando elas na sua lista.
Quando dizemos de trazer as pessoas para a sua casa, falamos do seu site ou blog (preferencialmente blog), pois esta é a sua casa no seu terreno – não existe um controlador que poderá deletar a sua conta, aqui você manda.
E porque o blog? Porque ele também é um canal de geração de conteúdo, onde as pessoas podem te encontrar e se encantar pelo seu conteúdo.
O próximo nível nesta relação será convidar estas pessoas para ficar, e agora vamos falar brevemente de lista.
Quando você consegue atrair o cliente para a sua lista de e-mails ou de WhatsApp, você está falando que o cliente permitiu que você envie mensagens diretamente para ele, na caixa de mensagens particular dele, ou no aplicativo de mensagens particular nele – ele te deu permissão.
O cliente que dá permissão para você falar já percebeu que você tem algo interessante para dizer, e você não pode quebrar esta expectativa, e precisa aprender a trabalhar esta lista estrategicamente.
Lista estratégica
Você provavelmente já ouviu a frase “Quem não é visto não é lembrado!” – e isso faz todo o sentido, especialmente no mundo digital, onde as pessoas são bombardeadas por muitas mensagens.
Você precisa se destacar neste meio, e pode fazer isso com conteúdo – e escolhendo o conteúdo mais relevante possível, considerando o perfil do seu cliente e os seus interesses.
Agora, se você forma uma lista e se esquece de alimentar esta lista, você está gerando uma lista que chamamos de lista fria – quando o cliente recebe poucas mensagens suas.
Sua função na lista é de mantê-la aquecida, constantemente se lembrando do seu trabalho, sabendo o que você está fazendo de novo, e ansiosa pelas novidades que você trás – isso é uma lista quente.
Agora, imagine uma oferta de vendas numa lista fria – o cliente certamente vai pensar “Nunca aparece, e agora que apareceu, quer me vender alguma coisa!!” – sua imagem acaba ficando abalada.
Aprenda isso: as pessoas gostam de comprar, mas não gostam que outros vendam algo para elas.
Então você mantém a sua lista aquecida, sempre com material de qualidade, sem esperar nada em troca (nada além da atenção) – mas você dá conteúdo, dá conteúdo, dá conteúdo – e você faz uma grande poupança de conteúdo no seu cliente.
Quando você resolver fazer um saque, que seria uma oferta de vendas, o cliente já vai ter tanto crédito seu que não vai se zangar, e ainda tem um potencial muito maior de fechar um processo de coaching contigo.
Isto sim é trabalhar uma lista estratégica – uma lista aquecida e preparada para comprar de você, porque aprendeu a confiar no seu trabalho e no que você tem a falar.
Então é chegado o momento de você tomar algumas decisões pelo seu negócio de coaching:
- Você vai ser refém da rede social, ou vai trazer os clientes para sua casa?
- Você vai ter uma lista, ou vai correr o risco dos clientes irem por outro caminho?
- Você vai manter a lista aquecida, confiando em você e grata, ou vai deixar a lista esfriar e se perder?
Agora você está jogando o jogo dos grandes – é melhor começar a pensar como um.
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