O coaching é uma excelente opção para mudar a vida de uma pessoa. Um processo bem conduzido é capaz de promover resultados fantásticos e mudanças de comportamento efetivas nos coachees.
As metodologias e técnicas foram criadas e testadas por anos com efeitos muito positivos na vida de indivíduos com os mais diversos tipos de demandas.
Para garantir que tudo aconteça da melhor forma e que os coachees recebam o atendimento adequado, é importante aliar teoria, prática e ética no coaching.
O trabalho como coach não é uma opção de dinheiro fácil, muito pelo contrário. Há que se fazer um grande investimento de tempo no início e também ter muita paciência até conquistar os primeiros coachees.
Alguns maus profissionais ficam tentados a usar técnicas de vendas questionáveis, promessas que não poderão cumprir e outras práticas antiéticas.
Para conseguir clientes dispostos a pagar por um processo de coaching, é necessário ter a preparação correta e se atualizar constantemente.
O ideal é que o coach se forme em uma escola conceituada e conheça diversas ferramentas para oferecer um atendimento personalizado, de acordo com cada objetivo específico apresentado pelos coachees.
Além disso, é preciso colocar em prática estratégias de marketing eficazes e, claro, pautadas na ética.
Para garantir qualidade para os clientes, credibilidade e geração de branding e autoridade, convém tomar alguns cuidados para não incorrer em práticas desprovidas de moral ou ética, como os exemplos abaixo.
Não prometer milagres
O coaching é muito poderoso e pode fazer maravilhas na vida das pessoas, mas não é uma garantia.
É bom ter cuidado com as palavras, em vez de dizer que alguém VAI mudar de vida e ter independência financeira, por exemplo, o correto é dizer que ela PODE. Ou seja, afirmar que é apenas uma possibilidade e não uma certeza.
Cada pessoa reage de uma forma diferente, mesmo que o coach seja ótimo e o coachee responda bem às questões em todas as sessões, pode ser que ele não atinja o seu estado desejado por diversos fatores, como interferência de terceiros.
Não aplicar psicologia clínica
É natural que coaches que não são psicólogos estudem a psicologia para ajudar de alguma maneira a lidar com os clientes.
Mas, mesmo que o profissional saiba muito sobre o assunto, nunca deve aplicar técnicas clínicas se não for um psicólogo formado, sob pena de exercer ilegalmente a profissão.
Lembre-se também que um processo de coaching deve levar o coachee do estado atual para o estado desejado, ou seja, é um trabalho de presente para futuro. O passado não deve ser trabalhado.
Não falar mal de outros colegas e escolas
Quando for vender um pacote de coaching, o mais correto a se fazer é engrandecer as suas próprias qualidades e não diminuir os outros, mesmo que eles sejam antiéticos.
Falar que a metodologia das outras escolas é fraca também não é uma boa postura para se adotar como profissional.
Não revelar conversas e dados dos clientes
Mesmo que não se diga o nome das pessoas, não se deve publicar ou contar para amigos as conversas que aconteceu durante as sessões.
A garantia de sigilo é uma das principais práticas de ética de um coach. Por isso, não convém divulgar histórias com a desculpa de criar um estudo de caso ou ajudar outros coaches.
Quando alguém aceita participar de um processo de coaching, coloca a expectativa de mudar algum aspecto da sua vida nas mãos do coach. Isso é muito sério, pois lidamos com sentimentos, dores, desejos e sonhos das pessoas.
Por isso, todos os coachees merecem e têm direito a um ótimo atendimento com muita qualidade e ética.
- Como usar a roda da vida no coaching - 19 de agosto de 2022
- É possível atuar como coach sem ter formação superior? - 31 de janeiro de 2020
- É possível ser coach e manter uma carreira paralela? - 17 de janeiro de 2020